É preciso coração para fazer uma revolução: projeto da UFF discute urgência de se pensar sobre populações de excluídos
Há quem tenha olhos para ver o que quase ninguém vê. Para reconhecer a existência de pessoas mesmo quando, há muito, a sociedade lhes destituiu do direito de serem vistas. Assim é Margareth Martins, professora da UFF de Pedagogia Social, idealizadora do projeto de extensão “PIPAS”, que há 18 anos forma educadores de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social. Uma criança nessa circunstância, segundo ela, “é atravessada por várias necessidades, atingida por muitos vetores de exclusão. Então, falamos em vulnerabilidades: a financeira, a material, a afetiva etc”.